sábado, 26 de novembro de 2011

Namoradeira.

abre a janela, fecha a janela.
Já passamos por isso antes.
Desta vez não é uma questão de intimidamento.É uma incerteza.Fiz a coisa certa ou não?
Fiz! Tenho certeza que sim!
Será que você me receberia novamente de bom grado na sua paisagem? Sem pré-julgamentos?
Não tenho tanta certeza assim.

domingo, 13 de novembro de 2011

Esse é o limite que me separa de você.


Então houve aquela lacuna. Algo que eu nunca soube preencher e por isso, um pedaço doloroso da minha curta história. Um verdadeiro suplício este vazio. Esse sentimento de falta, estar faltando alguma coisa... Não existe castigo maior do que este pra mim. Porque se falta algo importante, eu me lembro de solidão e, se não há ninguém, eu não existo.
É, também, com pesar que me lembro das antigas conversas, inverossímeis talvez, mas tão particulares e sem compromisso que me levavam ao êxtase de estar perto de algo não ordinário, pouco usual.
Um prazer que encontra limite.

Eu e minha boca grande, que transborda essa carência, que conta aos outros com muito peso, meu duro sabor desmedido com relação aos sentimentos. Falo de mais, nas horas erradas e me entrego. Enforco-me no discurso. Não por me faltarem palavras. Mas por erroneamente usá-las e, deste modo, me estabanar com seus significados.
Aos receptores. A carga era pesadíssima! O valor que dediquei não era igualmente proporcional ao que vocês entenderiam. Contudo, isto não significa que o sentimento não era intenso.
“Eu te amo”

Eu descobri que as únicas vezes que eu amei de verdade na vida, não se tratou de um amor sexual. Eu não conheço propriamente esse amor, não o domino. Quando eu digo que amo, amaria como amo um irmão, um bebê ou a minha própria mãe.

Aí eu volto a minha lacuna. O amor é minha lacuna. Porque ainda não consegui completá-lo, ainda me faltam razões suficientes para nele acreditar e torná-lo real. Acho que esta é a parte em que você me supera.

Esse é o limite que me separa de você.